Deslocamento
do 1º Escalão da F.E.B. para Vada
As atividades do 1º Escalão
de Embarque iriam processar-se na área de Vada, então a 25 quilômetros da
frente de batalha do Arno.
A tropa começou a deixar
Tarquinia na noite de 18 e na de 20 a concentração em Vada estava concluída.
Foi penosa e delicada a
tarefa de deslocar para Vada o nosso contingente e ai instalá-lo. Foi um
“teste” à capacidade de nosso Estado Maior e a perícia e resistência de nossos
motoristas.
Os acidentes havidos não
deslustram a atuação dos elementos de comando e execução, antes a confirmam,
porquanto, se analisados, quanto ao número e natureza, serão considerados
normais em tais operações.
O deslocamento para Vada foi
realizado mediante a utilização exclusiva de nossos meios orgânicos, muitos
deles recebidos alguma horas antes do início da operação.
Ademais, a tropa ainda não
estava habituada a percursos noturnos tão longos.
Dirigindo carros com os quais
ainda não se haviam acostumado, pois que seu recebimento havia sido recente, os
nossos motoristas, ainda bisonhos em tráfego intenso e sujeito a “blackout”,
certamente tiveram que cumprir afanosa e difícil missão.
Ainda assim, saíram-se a
contento.
Instalara-se o 1º Escalão da
1ª D.I.E. no acampamento de Vada, com o objetivo de ultimar o seu adestramento
para o combate.
Disfarçava-se sob esplêndido
parreiral o nosso acampamento.
Mas, os cuidados que
deveríamos manter dadas as vizinhanças da zona de combate, não eram poucos. O
funcionamento de nossos Serviços, com a nova situação que exigia disciplina de
luzes e de circulação, veio a ser encarado com espírito mais objetivo.
As nossas necessidades
passaram a ser satisfatoriamente atendidas, principalmente pela adoção do
sistema das visitas diárias dos oficiais de ligação e chefes de serviço
americanos.
O recebimento de munição,
gasolina e material já não era realizado pela P.B.S. Recebíamos esse provimento
de Cecina, dos órgãos do V. Exército.
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