Amigo Ernesto.
Fiquei
bastante impressionada a cada página que lia, do “Diário da Segunda Guerra
Mundial de Edson Dias Soares,” ao sentir a sutileza de cada palavra que
conseguia transpor em um simples caderno, o seu dia-a-dia, em um local tão
inóspito, onde a todo o momento se defrontava com a morte de colegas, e ainda
assim ele conseguiu escrever de maneira clara e precisa toda a sua trajetória
em um campo de concentração, fala ainda com graça dos bailes entre outros
folguedos a que podiam participar.
Ler esse livro é muito fácil, difícil é
encontrar as palavras que possam exprimir a real dimensão desse documentário,
que é um verdadeiro legado à humanidade, o qual deveria ser lido por nossos
jovens que, com certeza não têm idéia do que é uma guerra.
Seu
SOM, fala em seu diário com tanta leveza de dias tão cruéis para os que lá estavam
e para todos que aqui sofriam com sua ausência, que sinceramente, chega a nos
transmitir certa tranqüilidade; ele como ninguém soube lidar muito bem com as
palavras.
Muito
bonitos a ansiedade e o carinho com que ele escrevia e esperava as respostas de
suas cartas, onde demonstrava a cada instante seu amor pela família pelos
amigos e pela Pátria.
Fiquei
encantada com sua perspicácia, ainda tão jovem e ter guardado por tanto tempo esse
extraordinário manuscrito que hoje leva ao conhecimento de todos, demonstrando
assim, a admiração o respeito e o amor pelo seu pai e permitindo-nos também
admira-lo.
Parabéns
Ernesto, por você ser parte dessa história.
Com admiração da amiga.
Valda
Dias
“Há homens que
lutam um dia e são bons. Há outros que lutam um ano e são melhores. Há os que
lutam muitos anos e são muito bons. Mas, há os lutam toda a vida e estes são
imprescindíveis.”
(Bertoldo Brecher)
Conto de um amigo
Dra. Valda Dias.
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