RELATIVO À PARTICIPAÇÃO DA FEB
NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
Convidado
pelo Sr Antônio Ernesto Viana Soares a contribuir com uma visão sobre a
participação da Força Expedicionária Brasileira na Segunda Guerra Mundial,
atendi entusiasmado à solicitação, considerando o valor e o impacto que um
livro, como o Diário da Segunda Guerra Mundial de Edson Dias Soares, gera sobre
um público leitor ávido de passagens reais, cujos personagens foram brasileiros
que acorreram ao chamado do dever.
Sobre
o tema já se dispõe de expressiva literatura, motivo pelo qual, pretendo,
brevemente, enfocar aquela participação no maior conflito bélico já
presenciado, sob a ótica da comunicação.
Primeiro,
vamos imaginar o que a comunidade internacional daquela época poderia esperar
do envolvimento de um país periférico e ator não destacado, que obteria, em
curto espaço de tempo, um salto qualitativo em organização e treinamento, o
qual lhe permitiria lutar com honra e valor, ao lado de tropas experimentadas
de outros países, em um teatro de operações de primeira ordem. O efeito no cenário mundial, em termos de
comunicação, significou uma projeção brasileira jamais vista até então, fazendo
do Brasil um país com uma nova inserção internacional, em evidência na nascente
Organização das Nações Unidas.
Por
outro lado, vamos analisar um outro aspecto da comunicação social. Que pilares
sustentam o orgulho nacional? Onde o imaginário popular busca referências para
moldar o comportamento desejável?. O legado de exemplos deixado pelos pracinhas
constituiu-se em herança sólida, composta de princípios e atitudes que
influenciaram, e continuam influenciando, as gerações posteriores. Desse
ângulo, pode-se afirmar que os combatentes da Força Expedicionária Brasileira
foram agentes da comunicação social, por transmitirem, individual e
coletivamente, os melhores valores de que a Pátria poderia se orgulhar.
Finalmente,
é sempre importante reafirmar a relevância da participação brasileira como o
parâmetro de superação do homem e da Nação, que desafiada, se comprometeu com
sangue, na luta pela manutenção dos mais altos princípios democráticos.
Comentário Diário da Segunda Guerra
Prof. Mestre Ednilton Lopes Costa
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