sábado, 21 de janeiro de 2012

Historiador Antônio Ernesto em uma de suas visitas ao Ex Governador de Goiás Mauro Borges



















Ano de 2005


Mauro Borges em seu depoimento lembrou de um fato que ocorreu com ele quando estava no exército:

“Em um desses sábados, chegou uma mensagem pelo rádio em código ultra-secreto, urgentíssima. Não tive dúvidas: fui até o cofre de segredos do BC a fim de ter acesso aos códigos secretos para decifrar a documentação secreta.
Traduzindo o texto, verifiquei que se tratava de uma ordem para designar, imediatamente, oficiais e sargentos para o departamento de pessoal da FEB, a fim de integrarem a força expedicionária que lutaria na Itália. Para apressar e facilitar a ação do comandante, dever-se-ia fazer uma lista com os nomes dos voluntários, e, posteriormente, o comandante estipularia os critérios para as designações compulsórias.
Achei que seria constrangedor para mim procurar voluntários, sem ser um deles. Por isso, coloquei meu nome em primeiro lugar como voluntário. Quando o comandante chegou, dei-lhe conta das minhas providências. Logo que ele acabou de ler a lista dos voluntários, disse-me:
Quem disse que o senhor vai para a Itália? O senhor fez bem em tomar imediatamente as providências que tomou, mas o meu critério é indicar oficiais solteiros. Os casados só irão se o número de solteiros for insuficiente.
E, assim, acabei não indo, para a alegria de minha mulher, que naqueles dias, cuidava do nosso primeiro filho”.

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